Os nossos parceiros científicos
Os jardins botânicos desempenham muitas funções que destacamos pela importância as de interesse docente, de pesquisa científica e de interação social e de lazer. Para que haja um eficaz aproveitamento deste espaço verde devemos aprofundar o estudo das espécies nele existentes.
O nosso projeto destina-se em primeiro lugar a valorizar os estudantes do Agrupamento de Escolas de Alvalade e em geral a toda a comunidade escolar e deve ser visto como um contributo para aumentar a ligação dos alunos à escola e para a valorização dos espaços verdes e para o conhecimento das espécies que habitam o nosso espaço biodiversidade. Iremos, assim, fornecer informação nem sempre facilmente acessível. Não se pretende, como é óbvio, substituir as obras especializadas, mas socorrermo-nos desses documentos fundamentais de estudo, como por exemplo as floras, os livros de botânica, os artigos científicos e ouras formas de divulgação de conhecimento científico.
Para que a realização deste empreendimento tenha sucesso e credibilidade é imperioso estabelecer parcerias com cientistas e instituições de caráter científico. A busca por colaboradores teve a boa aceitação de investigadores e instituições.
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Assim, queremos agradecer vivamente a colaboração da bióloga Paula Dias, investigadora do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS, França).
Doutorada em Biologia Evolutiva pela Universidade de Montpellier (PhD sobre Biologia e Genética de Populações de Chapim-azul Cyanistes caeruleus em mosaicos de habitats mediterrânicos), realizou trabalhos científicos e de conservação em habitats florestais, habitats marinhos e zonas ribeirinhas, em vários países europeus. Dedica-se actualmente à educação ambiental, à valorização da biodiversidade e ao Diálogo Ciência-Sociedade (Coordenação Regional Languedoc-Roussillon da Fête de la Science).
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Igualmente, reconhecemos a importante coadjuvação de Raquel Barata, bióloga (1996) e Ph.D. em Psicologia do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa em 2014, sobre os fatores que contribuem para as atitudes e comportamentos pró-ambientais. Atualmente está a trabalhar em sistemática de plantas, líquenes e fungos, biogeografia e genética da conservação de cE3c, centrado nas metas de desenvolvimento de educação não formal e informal sobre conservação da biodiversidade. Técnica Superior, coordena os gabinetes de comunicação e educação do Museu Nacional de História Natural e Ciência (MUHNAC) da Universidade de Lisboa, sendo responsável pela criação, gestão e entrega de projetos educacionais do MUHNAC (nacionais e europeus). Trabalha, também como mediadora de atividades baseadas em inquéritos no MUHNAC, particularmente no Jardim Botânico, desde 2003. Também realiza a avaliação de impacto de iniciativas de educação científica baseadas em pesquisas (IBSE), aplicadas à educação ambiental. É, igualmente, responsável pela formação de professores do ensino médio sobre o IBSE e um supervisor de estudantes universitários e mestres na mesma área.
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Assinalamos, também, o importante contributo dado por Fernando Serralheiro, Licenciado em Biologia, com Profissionalização no Ensino Secundário das Ciências Naturais, exercendo atualmente atividade como Técnico Educativo no MUHNAC.